EIXO TEMÁTICO: SOLO
LOCAL: EMEF ANA PONTES FRANCEZ
PÚBLICO ALVO: Alunos
dos 6º e 7º anos
Mediadora: Professora Vilcimar Aleixo da Silva
TUCURUÍ – PA
MARÇO. 2013
1 – PROBLEMATIZAÇÃO
Como podemos utilizar o nosso lixo, contribuindo para
diminuir os problemas da escola e do meio ambiente?
2 – JUSTIFICATIVA
O lixo que o ser humano joga na
natureza causa muitos problemas como a poluição da água e do solo. Essa
poluição destrói a cadeia alimentar e causa o desequilíbrio ecológico.
Precisamos mudar o nosso comportamento, procurando reaproveitar o nosso lixo,
contribuindo para ter uma escola e um planeta sustentável.
Segundo a Constituição Federal de
1988, artigo 225 § 1º inciso VI determina: "promover a educação ambiental
em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do
meio ambiente":
Ajudar a escola a diminuir os problemas
ambientais causados pelo nosso lixo é também nosso dever enquanto aluno. Concordamos
com o professor quando fala dos problemas ambientais e diz que temos que preservar
o meio ambiente e também manter conservados as salas de aulas e nossos
materiais escolares. Porém, a escola precisa mudar a sua atitude, pois,
presenciamos todos os dias a escola fazer queimada de papéis no quintal da
escola, jogar no lixo uma grande quantidade de restos de merenda escolar,
folhas, galhos e gramas quando fazem limpeza do quintal da escola. Dessa forma,
a escola está contribuindo para a destruição do meio ambiente. Quando vemos a fumaça subindo ficamos imaginando:
Que tipo de escola que nós temos? O que ela está nos ensinando? Estamos estudando
pra quê? É como se a escola não ensina o que temos que fazer quando
crescer. Concordamos com Moran (2008)
quando disse: A escola precisa re-aprender a ser uma organização efetivamente
significativa, inovadora, empreendedora. A escola é previsível demais,
burocrática demais, pouco estimulante para os bons professores e alunos.
Por causa de tudo isto, queremos
uma escola diferente, uma escola que o aluno possa ajudar resolver os problemas
dela. Decidimos então, fazer este projeto para a compostagem do nosso lixo.
Usaremos o adubo na preparação de jardins para melhorar a aparência da escola e
construir uma horta para produzir verduras para a merenda escolar. Uma parte
das verduras e do adubo será vendido para a comunidade de Tucuruí, criando
renda para comprarmos o material das nossas aulas práticas e de demais
atividades que realizarmos na nossa escola. Seremos exemplos para nossas famílias
e para todas as pessoas de nossa cidade, para que reutilizem também o seu lixo.
OBJETIVO GERAL
Utilizar o nosso lixo da escola
para produzir adubo orgânico e aprender como poderemos usá-lo em jardins e
horta, ajudando a melhorar a escola, diminuindo os problemas do meio ambiente
para termos um planeta mais saudável.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·
Identificar
os resíduos sólidos da escola que podem ser reaproveitados;
·
Produzir adubos com os restos de vegetais da
cozinha da escola e também com os galhos, folhas e gramas do corte da vegetação
do quintal da escola;
·
Utilizar o adubo na produção de verduras na
horta escolar, criar jardinagem e a venda de parte de tudo o que for produzido;
·
Construir um ambiente escolar mais agradável
realizando aulas práticas;
·
Praticar os 5 R’s no nosso dia a dia, para
garantir um planeta melhor.
CRONOGRAMA
ETAPAS:
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MESES/
ANO:
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I
– Construção do projeto
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Fevereiro/ 2013
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II
- Apresentação do projeto
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Março/ 2013
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III – Recolhimento do material do espaço
físico escolar
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Março/ 2013
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IV - Montagem das leiras para compostagem
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Março/abril/ 2013
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V – Acompanhamento do
processo de compostagem/ coleta e pintura dos pneus
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Abril/maio/junho/julho/ 2013
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VI – Avaliação dos resultados
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Agosto/ 2013
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VII – Utilização do adubo orgânico em jardinagem
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Agosto/setembro/ 2013
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VII – Montagem e utilização do adubo na horta escolar
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Setembro/outubro/novembro/dezembro 2013
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VII – Venda do adubo e verduras excedentes para a
comunidade
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Anos subsequentes/ 2013
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METODOLOGIA
O projeto será executado ao longo do ano de 2013 e nos anos
vindouros. Utilizaremos um local do quintal nos fundos da escola e próximo de
sombra das árvores para a compostagem do material orgânico (folhas, galhos,
gramas, restos de cascas de legumes e sobras de verduras), pois, precisam de um
pouco de sombra para manter a umidade. Existem
muitos sistemas para a preparação do composto, mas, normalmente, podem
agrupar-se em dois tipos: fermentação (digestão aeróbia ou compostagem) em
pilhas, e fermentação (digestão) em digestores ou câmaras fechadas (Jiménez
& Garcia, 1989). O método que utilizaremos de início será o da fermentação
dispostos em leiras.
O procedimento da compostagem será da seguinte forma:
I.
Colocaremos pedacinhos de galhos embaixo das
camadas para que o material fique um pouco afastado do chão e permitir a
oxigenação. Precisamos garantir aos
microorganismos as condições adequadas (umidade, temperatura, oxigenação) de
sobrevivência para a decomposição dos materiais em pouco tempo.
II.
Em seguida colocaremos uma camada de: folhas,
gramas, cascas de legumes, sobras de verduras, etc.
III.
Após, cobriremos com uma camada de terra,
alternando com outras camadas de materiais orgânicos, para que mantenha a
temperatura aproximadamente a 50ºC à 60º C, permitindo a decomposição num período
de aproximadamente 3 (três) meses.
Acompanharemos o processo todos os dias, revirando o
material e molhando um pouco se estiver muito seco, mantendo a umidade
necessária para a manutenção dos microrganismos que fazem a decomposição do
material orgânico.
Quando o material estiver pronto utilizaremos nos vasos de
plantas, canteiros da horta e venderemos o que sobrou a baixo custo para a
comunidade. Quando aparecer mais matéria prima para a compostagem, realizaremos
todos os procedimentos da compostagem anterior realizando avaliação constante
dos resultados obtidos e a correção dos pontos negativos que observarmos.
AVALIAÇÃO
Ao fim de cada processo da compostagem faremos a avaliação
entre alunos e professores, analisando o que deu certo e o que precisa mudar. Ampliaremos
o trabalho da reciclagem adotando o método da biodigestão que fornecerá suporte
para a utilização da compostagem de outros produtos que continuam sendo
destinados ao lixo. O projeto visa também a melhoria do trabalho com a participação
coletiva (professores, alunos, pais e demais funcionários).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALGAR, Instituto. Projeto Compostagem na Escola: uma forma de
reciclagem. Disponível em: http://www.institutoalgar.org.br
acesso em fev. 2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Jiménez E I & Garcia V P
(1989). Evaluation of city refuse compost
maturity: A review. Biol.
Wastes 27:115-142.
Aprendizagem significativa. Entrevista ao Portal Escola
Conectada da Fundação
Ayrton Senna, publicada em 01/08/2008.
RODRIGUES, M.Fátima. Compostagem
Doméstica Guia Prático - Apasado – Associação de Protecção Ambiental do
Sado, Disponível em: http://www.geota.pt acesso
em: fev. 2013.
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